quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Péssimas Decisões.

Às vezes fico me perguntando por que é tão difícil tomar decisões... Pra mim ao menos...
Tomei várias decisões racionais (ao menos eu achava), baseada em fatos, pesando os prós e os contras, mas no final...
Ontem eu tomei mais uma péssima decisão. Mas sabia que era péssima desde a hora em que resolvi sair pra encher a cara, (tinha aquela vozinha na cabeça que eu ignorei conscientemente, e ainda pensei: "cala a boca!") sabia que quando voltasse pra casa os problemas estariam lá, mas com alguns trocados a menos e uma ressaca em anexo!
Então, o que posso tirar de bom dessa experiência?
Olha só, é mais uma experiência! E quer saber? Eu me diverti...

domingo, 25 de setembro de 2011

"O mundo todo vai caber nessa canção"

Sempre senti essa vontade de ir embora, mesmo amando as pessoas que me cercam e a cidade em que moro. Às vezes é como se estivesse longe de casa, às vezes é como se minha casa fosse o mundo, ou talvez seja tudo a mesma coisa.
Vejo as pessoas de quem gosto indo e vindo. Nesse meio tempo o meu amor por elas não muda nem um pouquinho... Algumas vezes é recíproco, outras não.
Às vezes minha calma com relação às distâncias é confundida com indiferença, mas a verdade é que, pra mim, "o amor vai sempre ser amor, em qualquer lugar", como diz a música.
Não é que eu simplesmente queira sair daqui, ou me afastar de alguém... Só não acredito que este pedaço de terra me pertença, ou eu a ele.
Quero descobrir o que o mundo tem de bom, conhecer outros pontos de vista, plantar uma semente boa em cada lugar por onde passar, fazer mais alguns amigos, aprender a substituir a 1ª pessoa do singular pela 1ª do plural.
A vida não é mesmo uma viagem? Por que eu deveria passar todo o tempo "trancada no quarto do hotel"?

quinta-feira, 17 de março de 2011

15/03/11 às 4:18h A.M

No post anterior estava apresentando o tema, agora vou começar a falar sobre ele.

Vinha sentindo há algum tempo que as coisas estavam pra mudar, que esta fase que estava vivendo a pouco mais de 7 anos estava chegando ao fim, que finalmente a fase positiva da minha vida iria começar!

Não estou "culpando" à Deus ou ao destino; foi um momento importante, eu sei, mas já deu né?!

Hoje comecei a ler o livro "Eu sou a porta" e, já na introdução li o relato de uma discípula contando que "a cada frase que lia, levantava-se e dançava" e que "a única coisa que podia dizer era 'Sim! Obrigada! Mil vezes obrigada!'"

Quando vi o livro pela primeira vez, apesar do interesse no tema, não consegui lê-lo... Pareceu uma leitura cansativa... Só consigo pensar em uma explicação: O momento era hoje, esta madrugada!

Isso porque agora, ainda na introdução, fico sabendo que o guru pede que seus discípulos usem vermelho ou ocre nas vestes... Meu pijama é branco e cinza. Só que hoje antes de deitar resolvi não dormir com a calça do pijama pois estava calor e pus um short ocre, e a camiseta branca não estava aqui, por isso vesti uma vermelha... Peguei o livro e, ainda antes de ler, já estava vestida como uma discípula!

A autora da introdução expressou sua alegria dançando mas este não é bem um talento meu, sou melhor escrevendo... Mas assim como ela, não consegui começar a ler a próxima página: Levantei e comecei a escrever!

O que mais posso dizer?
Sim! Obrigada! Mil vezes obrigada!

15/03/11 às 3:43h A.M


Pela 1ª vez em anos eu escrevo de alegre e entusiasmada que estou... (é o que lembro) Antes era sempre de angustiada.

O motivo? Estou começando a fase positiva da vida agora! Na verdade já estava sentindo há alguns dias (ou meses) que isso estava para acontecer, e foi agora, alguns minutos atrás.

Tá, eu venho de um período bastante confuso e conturbado, com alguns espaços alegres, graças à imensa misericórdia de Deus! Claro, tenho consciência de quase todos os motivos pelos quais devo ser grata à Ele, (imagino que tenha mais alguma benção que nem eu mesma saiba ainda...) mas estava em um momento difícil.

Há uns 3 anos e meio passei por uma crise; achei que era o fundo do poço mas, na realidade, era uma oportunidade para me aproximar de Deus, buscá-lo, perceber como era já grande o desejo que estava dentro de mim, de encontrá-Lo. Ele estava sempre comigo, mas acho que O estava negligenciando, (imaginem só!) assim como todas as bençãos que havia recebido...

A partir deste momento comecei a entender que o mal passa, que tudo tem um propósito. "Entender", mas não "viver"... Ainda não estava vivendo este conhecimento. Não quero ser condescendente comigo mesma, mas mudar uma atitude entranhada assim, a autocomiseração, leva algum tempo mesmo, ou ao menos os últimos autores que tenho lido pensam como eu.

Já foi um passo importante, mas desde este períodotive que exercitar a paciência e, sim, me desesperei em alguns momentos, mas sempre voltava a me acalmar e confiar em Deus.

Até que no final do ano passado vi o filme "Comer Rezar Amar" e me identifiquei com o momento. Comprei o livro! Aliás, este livro provavelmente será muito citado por aqui. Enfim, assim como a Liz Gilbert só queria aprender italiano, meu único desejo real, que sempre vinha à minha mente, também era simples: Fazer ioga. Não só o alongamento, queria também um guru!

No início do livro, a autora relata como encontrou sua guru e como todos nós encontramos o nosso quando desejamos mesmo um... E eu queria muito! Então chegamos ao motivo do meu entusiasmo: Acabei de encontrar o meu! Ainda nem sei se ele continua vivendo esta mesma encarnação, mas o encontrei.

Só pra informar, foi através do livro de uma amiga que está na prateleira da minha irmã já há algum tempo, que notei pela 1ª vez na época em que vi o filme, mas que não comecei a ler então mesmo estando interessada no tema, simplesmente porque o encontro estava marcado no Universo pra hoje.